Terça-feira, 15 de Dezembro de 2009

PORTUGAL - MOÇAMBIQUE. Que relações?


 


A ideia deste artigo poderá ser polémica, mas a intenção é mesmo essa.

Todas as antigas colónias portuguesas estão a estreitar o laços de relacionamento com a antiga potência colonizadora e, no caso de Cabo Verde, quer uma relação privilegiada com Portugal, tendo em vista uma relação mais estreita com a Comunidade Europeia. É claro que foi um país que ascendeu à independência sem recorrer à guerra, tal como preconizava Amílcar Cabral, também, para a Guiné-Bissau. As grandes dificuldades de relacionamento foram com Angola, que, neste momento, estão a ser completamente ultrapassadas, com os seus governantes a dispensarem a colaboração de outros países e a recorrerem, em massa, à colaboração portuguesa nos grandes sectores estratégicos da economia angolana. Já não é a mão de obra não especializada de que Angola necessita, mas sim de quadros especializados nos diversos ramos económicos. Angola é, neste momento, um dos grandes destinos dos portugueses.

 Moçambique é um caso mais complicado, dadas as influência recebidas durante a Guerra Colonial, às quais a Frelimo se manteve fiel, deixando que a  influência chinesa continuasse a dominar grandes sectores da economia do País. Há outra situação que o partido no poder continua a usar, como factor de coesão, que é o ódio contra a antiga potência colonial, que se começa a incutir logo na escola primária. É um facto que houve colonialismo em Moçambique, mas que não foi tão evidente como em Angola, no entanto, o poder aproveita essa situação como se de uma cola se tratasse, para unir as populações, partindo de premissas completamente falsas de que a miséria do País se deve aos portugueses e que é a Frelimo que tudo tem feito para melhorar as condições de vida e que cada vez irá fazer melhor. Seria bom que todos os moçambicanos entendessem que a estratégia seguida pela Frelimo (Samora Machel a Armando Guebuza) é que levaram à situação em que o País se encontra com a expulsão total dos portugueses e, com isso, do seu espírito empreendedor. Este êxodo dos portugueses levou ao colapso completo da economia moçambicana do qual, passados 35 anos, ainda não se vislumbra uma saída. O País é mal governado, a corrupção é devastadora e a falta de quadros continua a grassar em Moçambique. As últimas eleições não vieram clarificar a situação, antes, pelo contrário, vieram confirmar o que de pior se tem passado em Moçambique nestes últimos 35 anos, com a concentração do poder na Frelimo e, a partir de agora, com maioria qualificada na Assembleia da República o que lhe permite aprovar leis de alteração do regime sem ter necessidade de consultar outros partidos. Do meu ponto de vista, o resultado das últimas eleições constituíram um retrocesso democrático, tendo a Frelimo usado e abusado de todos os meios do estado para conseguir a maioria de dois terços na Assembleia da República, com a conivência de todas as estruturas que deveriam salvaguardar a democraticidade de todo o processo eleitoral. Pela frente, o Povo Moçambicano irá ter, pelo menos, mais cinco anos de frelimismo com tudo o que isso de mau acarreta.

Não vou falar agora da posição dos países doadores, porque isso será assunto para outro artigo.

 

Ovar, 14 de Dezembro de 2009

Álvaro Teixeira (GE)

 

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Quarta-feira, 4 de Novembro de 2009

MOÇAMBIQUE – O REGRESSO DO MONO-PARTIDARISMO (Eleições de 28/10/2009)

 



 


Em 09/06/2009, coloquei, neste Blog, um Artigo intitulado “Democracia em Moçambique caminha para o fim?”. Os elementos que, já na altura, possuía, pressagiavam um resultado, nas eleições realizadas em 28/10/2009 idêntico ao que se veio a verificar. A Frelimo conseguiu ultrapassar os dois terços de assentos na Assembleia Nacional o que condena os restantes partidos a meros espectadores de tudo o que se irá passar na A.M., nos próximos cinco anos.

Nesse mesmo artigo, o autor considerava que os partidos concorrentes às eleições não iriam ter as mesmas condições do partido no poder, pelo que seria impossível uma disputa verdadeiramente democrática, mas, pelo contrário, falseada à partida. Nessa altura ainda não se conheciam as “doutas” decisões de uma CNE, totalmente dominada pela Frelimo, nem da “sábia” decisão final da Comissão Constitucional. O que havia, na altura, eram unicamente presságios e talvez, um pouco, de futurismo, veio a confirmar-se com as decisões acima referidas e os usos e abusos dos meios do Estado em favor do partido que o gere, a Frelimo. As posteriores declarações de variadíssimos membros deste partido vieram a confirmar as piores previsões de que a máquina do Estado iria estar ao seu serviço. E foi o que aconteceu, além das imensa fraudes eleitorais praticadas na grande maioria das Assembleias de Voto.


O que é que Guebuza e a Frelimo irão fazer com esta maioria?

Aproveito para citar as palavras de um jovem moçambicano, que não votou e que, através do MSN, me transmitiu a seguinte afirmação: “ O meu pai é da Frelimo e o partido nunca iria perder as eleições, porque tudo isto é uma fraude imensa”. Isto são palavras textuais de um jovem que, ao não votar, faz parte daquela grande fatia dos 60% de abstencionistas que, por diversos motivos, não se revêem no actual sistema partidário existente em Moçambique. Por outro lado, este mesmo jovem disse-me: “nós, em África, votamos no poder”. Perante esta última afirmação, não valeria a pena a Frelimo entrar no jogo de fraudes, porque a vitória, mais ponto, menos ponto, estaria garantida, mas a Frelimo queria mais, queria o resultado que alcançou, ou seja, a maioria de dois terços na Assembleia da República nem que, para isso, tivesse que humilhar os seus adversários, como veio a acontecer, a fim de se ressarcir da derrota, que, do seu ponto de vista, foram os Acordos de Roma de 1992.


Dhlakama e a Renamo ( fim dos tempos?)

O mono partidarismo regressou em força. Será que vamos ter, novamente, “Campos de Reeducação” ou mais “Campos de Metelela, Lupilichi, Bilibiza e tantos outros”, para aqueles que se recusarem a aceitar este estado de coisas? Os mentores desses locais tenebrosos estão lá todos. Ou vamos voltar a uma nova guerra civil fomentada pelos veteranos da Renamo e mantida por parte dos 60% dos abstencionistas? O clima é favorável a situações de explosão, dado que 80% dos moçambicanos vivem em pobreza extrema e sabem que nada têm a perder com situações de revolta popular, como veio a acontecer com a guerra civil encetada pela Renamo em 1976 e o campo de recrutamento é imenso.


Um resultado para o futuro, mas muito aquém do esperado

O mundo ocidental tudo fará para que nada disto venha a acontecer, mas o primeiro passo está dado. Vamos aguardar pela tomada de decisão dos Países Doadores que são, em última análise, os responsáveis por este estertor da democracia multi-partidária, em Moçambique, ao não controlarem os fins a que se destinaram as suas doações.

 

Ovar, 3 de Novembro de 2009

Álvaro Teixeira (GE)

 

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Quinta-feira, 13 de Agosto de 2009

A MINHA VIDA DE GE - Parte 4


Estado actual do "Novo CIGE"


 


Agora estou no novo CIGE, à saída do Dondo, na entrada da picada para Inhaminga. Um Centro de Instrução enorme, todo ele construído com chapas de zinco assentes em estruturas de ferro.

O primeiro dia foi passado em palestras orientadas pelos altos comandos, nomeadamente, com o já falecido coronel Costa Campos. Fomos informados da nossa missão e dos princípios por que se norteavam os Grupos Especiais (GE’s). Comecei, então, a tomar consciência da responsabilidade que implicava a formação de um Grupo Especial, quais os objectivos da “Operação Furacão” e de todas as condicionantes que implicavam a formação dos novos militares. A missão não iria ser fácil, mas, psicologicamente, preparei-me para ela.

No dia seguinte, todos os graduados iniciaram os exercícios físicos baseados nos métodos da preparação dos “Comandos”: um estrado com cerca de um metro de altura, onde, um graduado, previamente escolhido, ia coordenar um exercício físico até à exaustão. Acabado este, um novo graduado subia para o estrado e coordenava outro exercício. Também fiz a minha parte na coordenação de um exercício e, apesar do meu aspecto franzino, consegui uma “performance” que nunca imaginei estar ao meu alcance.

Passados alguns dias começaram a chegar os primeiros recrutas. Já estava formada a equipa de triagem coordenada pelo capitão Mendonça e para a qual eu fui destacado, ficando com a responsabilidade dos recrutas da zona de Vila Gouveia (Catandica) e de os instalar no respectivo Pavilhão. Viriam a constituir o GE 913 e o GE 914, o primeiro com destino a Camberembera e o segundo, ao Fúdze. Comecei, de imediato, a impor as regras básicas da disciplina militar, o que não se tornou difícil, conforme irei explicar em Posts posteriores. O meu maior problema residiu na quantidade, porque cheguei a ter mais de 250 homens, o equivalente a quase 2 companhias da tropa normal.

 

 Uma imagem do Campo de Instrução (Exercícios Físicos), com o autor do Blog em 1º. plano.

Há, no entanto, um episódio caricato, que não posso deixar de relatar. Após poucos dias e pouco antes de se terminar a triagem, fui chamado pelo capitão Mendonça para instalar mais alguns recrutas, cerca de 15. Eram uns indivíduos que usavam vestes brancas, o cabelo rapado e uma pequena barbicha. Nunca tinha visto nada de semelhante, mas alojei-os no Pavilhão respectivo. Entretanto, já tinha começado com a preparação física dos que já estavam integrados e estes últimos entraram, também, no Grupo. Os dias foram passando com exercícios físicos, instrução militar de recruta própria dos GE´s (a forma de marchar, que era acompanhada de cânticos próprios, e outros movimentos eram muito diferentes dos da tropa normal). Tudo correu bem até à entrega dos fardamentos e das armas. No dia seguinte a esta entrega, houve a formatura habitual em frente ao Pavilhão, para o pequeno-almoço e já todos fardados. É então que reparo que, na formatura, faltavam os recrutas de cabeça rapadas. Entrei no Pavilhão, estava vazio e reparo que, em cima da cama de cada um deles, estava o fardamento e a arma. Tinham fugido durante a noite. Procurei indagar o que se tinha passado e cheguei à conclusão de que eles praticam uma religião pacifista o que vim a comprovar, mais tarde, no teatro de operações. Eles deslocavam-se pela Serra Choa, com as suas vestes brancas, como se nada se passasse, não eram atacados por ninguém e eram conhecidos como “Apóstolos”.

Fui dar conta da situação ao capitão Mendonça e tudo ficou resolvido.

Já com tudo estabilizado e, depois daquele tempo de preparação física dos graduados, começamos a instrução militar, propriamente dita.

(Continua …)

Ovar, 13 de Agosto de 2009

Álvaro Teixeira (GE)

 

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Segunda-feira, 22 de Junho de 2009

A MINHA VIDA DE GE – Parte 2

 


No dia seguinte, se a memória não me falha, 28/04/1973, embarquei num “Friendship” da DETA. Era o adeus ao Niassa. Pela janela do avião ia observando a paisagem e, pela última vez, vi as águas do Lago Niassa, que nunca me pareceram tão belas como nesse dia. Aquela combinação de cores do verde ao azul era, de facto, a imagem do Paraíso, tão belo que não se apaga da minha memória. Imagens hipnotizantes.

 

Boeing 737 da DETA

O avião fez escala em Tete sob um calor tão intenso que, quando saí e pus os pés na pista, fui a correr para a Aerogare, porque parecia que estava a calcar brasas. Sabia que, em Tete, o calor era imenso, mas nunca imaginei que fosse assim. Fui a uma casa de banho da Aerogare para passar água pelas mãos e pela cara, mas, quando abri a torneira esta começou a jorrar uma água barrenta e tão quente, que desisti. Fui ao bar beber uma garrafa de água e foi, nessa altura, que vi, pela primeira vez, os aviões-bombardeiros Fiat da nossa Força Aérea que estavam estacionados na pista. Tinham, de facto, uma imagem assustadora, mas, do meu ponto vista, não foram tão eficazes quanto isso, porque missão das Nossas Forças Armadas não era atacar populações indefesas, apesar da propaganda da Frelimo, mas suster ataques da guerrilha contra as suas próprias populações. Isto não se trata de um branqueamento do nosso papel na Guerra, mas a confirmação do que se passava no terreno. É evidente que a acção dissuasora passava, também, pelos ataques às bases de guerrilha da Frelimo, como é perfeitamente compreensível, uma vez que, além de serem um suporte da guerrilha, eram, na sua maioria alimentadas por roubos de produtos comestíveis produzidos nas “machambas” dos aldeamentos, passando, também pelo roubo de gado e era, por estas razões, que a maioria dos aldeões apelidava os guerrilheiros de bandidos. Aproveito para referir aqui o massacre de Wiriamu que foi o único praticado na Guerra Colonial, por uma companhia de Comandos, que, psicologicamente estariam tresloucados. A notícia deste massacre correu mundo e foi, efectivamente, reconhecido por todos, incluindo nós, como uma vergonha, mas que não passou de uma excepção. Os Movimentos de Libertação levaram à prática massacres de dimensões muito superiores (cito os massacres da UPA, em Angola), mas que tiveram a bênção do, na época, Comunismo Internacional. Isto para não referir os massacres contra as próprias populações cometidos na Guiné-Bissau, em Angola e em Moçambique, no período imediato à independência.

 

A cidade de Tete

Depois de cerca de duas horas no aeroporto de Tete, entrei no avião com destino à Beira. Depois de quase sete meses no mato, chego, finalmente, à civilização.

A cidade da Beira pareceu-me muito mais linda e acolhedora do que, quando lá estive, no início de Outubro do ano anterior.

Instalei-me na Residencial Nery, junto à Praça do Capri e interroguei-me como era possível haver tanto conforto, depois do que tinha passado no Aquartelamento de Olivença e as noites passadas no mato rodeado de mosquitos insaciáveis e a ouvir o rugir dos leões que passavam por perto.


Aeroporto da Beira

Aqui começou o intervalo da minha guerra. Procurei viver todos os instantes da minha vida, porque tinha a consciência de que, uns meses depois, iria enfrentar perigos muito maiores do que os passados em Olivença.


A Praça do "Café Capri"

As minhas idas ao Café Capri faziam parte de um ritual. Este Café era o ponto principal de passagem e de encontro dos nossos militares que, entre um “batido” ou uma cerveja, contavam as suas peripécias passadas em terras do fim do mundo. Muitos lamentavam a morte de camaradas e outros faziam a festa do regresso a Portugal. Observei comportamentos, desde o comportamento normal até ao dos “cacimbados”, muitos quais nunca mais conseguiram ultrapassar os seus traumas e vivem, como fantasmas, por todo esse Portugal, alcoolizados, drogados, abandonados pelas suas próprias famílias, sem que os nossos governantes tomem medidas para a sua protecção, apesar das promessas de todos os governos da era democrática. Estes são as grandes vítimas dos oportunistas que se aproveitaram da Revolução.

 Quem não se lembra destes "símbolos"?

Moulin Rouge Prédio "Miramortos"

 

Ovar, 22 de Junho de 2009

 

(Continua…)

 

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Domingo, 14 de Junho de 2009

A MINHA VIDA DE GE - Parte 1


 


 


Nos finais do mês de Abril de 1973 fui nomeado para ir para os Grupos Especiais (GE´s), não porque, fosse voluntário, mas, porque era o mais novo da 3ª. C. Caç. do B. Caç. 20. Aceitei esta situação, não tinha outra alternativa, com o espírito de missão que tive, sempre, como militar das Forças Armadas Portuguesas. Era mais um desafio na minha curta carreira militar. A minha juventude e o espírito com que, sempre, encarei novos desafios foram, para mim, uma fonte de inspiração e de descoberta de outras realidades de uma Guerra na qual estava envolvido. Sabia, de antemão, que este novo desafio era perigoso, mas, por outro lado, só a possibilidade de sair daquele lugar perdido no extremo norte do Niassa (Olivença), ainda me motivou mais.

É óbvio que as saudades dos meus amigos, que deixei em Olivença, com os quais partilhei as agruras do que era viver no “fim do mundo” e percorrer uma imensidão de território, completamente despovoado, ficaram gravados, para sempre, na minha memória. Nunca mais esquecerei as noitadas de jogos na messe, os momentos de convívio no “parrot”, muitas vezes, ao som da guitarra dedilhada pelo alferes Oliveira, um ou outro “charro” de suruma que se fumava, com prazer e não por vício, as idas à pista de aviação, sempre que chegava o avião do Subtil, enfim, todos os pequenos prazeres que nos eram permitidos naquela situação, nos intervalos das operações.

 

 E lá embarquei eu, mais uma vez, no avião do Subtil para Vila Cabral. Recordo-me da última imagem de Olivença e, durante a viagem, não parei de olhar para mata que tinha calcorreado durante seis meses. As imagens que me iam passando pelos olhos eram de uma beleza imensa, mas continuava a estranhar a ausência de qualquer actividade humana em toda aquela área. Pela última vez, vi Nova Coimbra e o Lunho, com o belíssimo Lago Niassa como imagem de fundo e, perante aquelas imagens, interrogava-me como era possível haver guerra num paraíso!!??. Mas que ela existia, não havia dúvidas. Emboscadas, ataques a aquartelamentos e a arma mais cobarde que pode existir e de que a Frelimo se valia, que eram as minas. Esta arma cobarde foi a que mais mortos e estropiados causou nas nossas tropas, para além da desmoralização, que a detonação de um engenho destes, provocava, mas, para a Frelimo era extremamente útil, porque era a forma de colmatar a falta de combatentes para continuar a sua luta armada. O padre Mateus Gwengere veio, mais tarde, a pagar com a vida no “ Campo de Extermínio de N´telela”, a sua oposição à política seguida por Samora Machel, que, para aumentar o número de guerrilheiros, passou a seduzir os adolescentes e jovens estudantes moçambicanos para a guerra. O padre Gwengere opôs-se, porque, em sua opinião, aqueles adolescentes e jovens deviam continuar a estudar para serem os futuros quadros de uma Nação livre e independente, mas a formação maoísta do núcleo duro da Frelimo considerava que, em primeiro lugar, dever-se-ia conquistar a independência e, após isso, construir o “homem novo”. Os resultados estão à vista e falam por si…

 

Adeus, Olivença (04/1973)

Cheguei a Vila Cabral (Lichinga) ao fim da manhã. Como já estava habituado a estas viagens, também sabia onde encontrar os meus amigos de Ovar. A mensagem chegou a todos “Jantar oferecido por mim, no Planalto”. Todos os que estavam disponíveis, compareceram, mas o tema da conversa era a minha ida para os GE´s. Lá lhes expliquei a situação e, com mais ou menos uma “bazooka” de Laurentina, acabamos a noite.

Era altura de ir dormir, porque, no dia seguinte, esperava-me uma viagem cansativa até à Beira.

(continua…)
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